Músicas

11 de jul. de 2010

BLUES

Leadbelly

B.B.King


Blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental[1]. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.

O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.

Informações gerais

Origens estilísticas: Negro spirituals, Canções de trabalho, folk

Contexto cultural: final do século XIX no sul dos Estados Unidos

Instrumentos típicos: guitarra, piano, harmônica, baixo, bateria, vocal, saxofone, Trompete, Trombone

Popularidade: generalizada desde o início do século XX.
Formas derivadas: Bluegrass, Jazz, Rhythm and blues, Rock and roll

Subgêneros: Boogie-woogie · Classic female blues · Country blues · Delta blues · Blues elétrico · Fife and drum blues · Jump blues · Piano blues

Gêneros de fusão: Blues rock · Jazz blues · Punk blues · Soul blues

Cenas regionais: African blues, Blues britânico, Chicago blues, Detroit blues, Kansas City blues, Louisiana blues, Memphis blues, Piedmont blues, St. Louis blues, Swamp blues, Texas blues, Western blues
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JAZZ

Waldemar Kurpiński & Tress Jazz band in Tygmont Club
O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.

O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.

As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

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14 de fev. de 2010

Release antigo WB‏

Nome da Banda: Walking Blues

Formada em: Agosto de 1994

Componentes: Marcos Kyss - Vocals

Val Tomato - Harmonica

Leandro S. - Guitar

Daniel E. - Keyboards

Carlos S. - Bass

Luiz Metal - Drums

Alex di Castro - Guitar and accoustic guitar

vocals and backings



Estilo: Blues Rock, R&B and Soul



Histórico: Black Jack bar (94); Witch Bar (94/95/96/97); Flight 510 (94/95);

Shows ao ar livre na Vila Madalena (94/95/96); Festival de Cotia

Ginasio Municipal de Cotia (96); Ginasio Municipal de Osasco (96/97);

Victoria Pub (95/96/97); Blue Night Jazz Bar (95/96/97); Centro Cultural São Paulo

(97/98); Projeto Arte na Rua (96/97) Show da cidade de São Tomé das Letras - MG (96/97/98)

Projeto Equilibrio (97);Sesc Vila Nova (97); Espaço Anexo Domus (97/98); Bourbon Street

Music Club (98) Red Onion (97/98); Café Piu Piu (97); Stravagance ( 97/98 ); Empório Cultural (98).



Considerações: Banda formada por músicos profissionais com experiencias em diversos grupos no cenário musical

de São Paulo. Seu primeiro CD, registra composições proprias que vão desde o Blues tradicional com

uma pitada do Blues Rock, passando pelo R&B até o Soul Music. Os shows incluem interpretações de

classicos do Blues com uma levada vibrante, coesa e singular, resultado da mistura homogênea das mais

diversas influencias de seus componentes. Na trajetória da Walking Blues também foram registrados

aberturas para shows de musicos já consagrados tais como Blues Etílicos, 14 Bis, Zé Geraldo e Renato

Teixeira, além de programas televisivos como na Bandeirantes "Programa Jussara Freire" e no programa

Jô Soares Onze e meia, do dia 20.07.1998.

4 de fev. de 2010

Crítica da música None of You

A cantiga ofertada,assoma-se assaz interessante por diversos motivos.Como manda o bom-senso,decomporei a análise em setores a fim de facilitar o processo crítico como um todo.Vamos, portanto,a analítica...



Do ponto-de-vista estilístico,a sonoridade detém uma sensação sessentista do "blues" remetendo-nos a um mais contido "staccato" de Magic Sam e ao "feeling rocker" dum tardio Muddy Waters.Sem dúvida,alguns elementos melódicos vocais unidos ao único "solo" guitarrístico da canção,trazem-nos algo do "southern rock" mais melífluo que imperou no cenário musical norte-americano durantes os anos de 1980.Aqui,temos algo que,se no essencial,não corresponde a um vanguardismo sonoro descortina,pelo menos,uma motivação seletiva e jubilosa na escolha daquilo que se encerrará na execução do conjunto.



A "cozinha" trabalha com uma grande coesão.A bateria emula sons simples aptos a mais acompanhar, marcar o tempo e pontuar sem grandiloqüência o desvelar da banda,dessarte demonstra precisão na sua "escolha de aparecimento" justamente numa época(últimas três décadas) aonde uma procura excessiva por virtuosismo rítmico leva-nos a composições "titanomáquicas",disformes musicalmente.Sua "humildade" de recursos,extrai o máximo de expressão na sua batida levemente lúgubre,contida e com um toque "spleen" perfeito ao tom genérico da música.



O baixo possui uma entrada tanto quanto súbita na canção já que,segundo se pode entrever,exerceria um potencial de afecção e "circularidade" maior se,desde os primeiros acordes da guitarra,acompanhasse-a num diálogo similar ao que visou estabelecer a posteriori quando de seu surgir na tessitura musical.Com exceção deste dado,mais ligado ao "timing" do que a ação baixista "per se",o instrumentista age com precisão dando uma tonalidade que se não abusa do "groove" típico dos primeiros "blues" elétricos sabe dar a flexibilidade, dedilhar dançante e marcado do "rock" da segunda geração(décadas de 1960 e 1970).A afinação do baixo-elétrico encontra-se mui precisa,sendo um dos pontos altos na técnica do "Walikng Blues"...



Os vocais revelam uma prosódia limpa do Inglês sem,contudo,soarem artificiais como se empreendidos por um "tradutor-juramentado" do "IBEU",pois que possui uma personalidade que capta as nuanças próprias duma leve depressão acalentada em ambientes obscuros,enevoados por tabaco e alimentados por doses paulatinas e copiosas de "bourbon".Os coros que acompanham tal "lead vocal",adicionam o supracitado adjetivo mais "southern rock",enriquecendo com modéstia valiosa o fruir vocal como um todo.



A letra de "None of you" pôde,graças a tapeçaria sonora equilibrada e bem gravada unida a um vocalista pouco burlesco nas pronúncias,ser apercebida sem maiores dilemas.Não há muito o que dizer exceto que mana de um encerro corriqueiro no cancioneiro "bluesy" desde as durações acústicas do estilo.Decerto,nada magníficas,contudo não comprometem à medida em que se fazem emblemáticas ao principal estilo que alicerça a proposta musical do "Walking Blues".



O setor de cordas(guitarra) detém pouquíssimo a-se-palrar fora do já exposto no primo parágrafo da presente e,sem dúvida alguma,lépida resenha.Seu maior mérito ocorre - vale-se mencionar - na "arte de saber ceder" aos outros instrumentos e partições temporais da música.Vide como exemplo os 2'29" da canção,nos quais o "solo" sabe deslizar com galhardia e sem sobressaltos de sua posição de destaque para dar passagem ao coro que retoma a sensação vocalizada primordial da cantiga.



Cômputo cabeiro,"None of You" do "Walking Blues" é uma experiência estilisticamente nostálgica de épocas mais serenas,emotivas e expressivas do "blues/rock" sem,com isto,soar datada,forçada ou apenas referencial ao conjunto,vasto e sólido,de influências musicais dos membros da banda.A única tristeza que fica,decerto,trata-se de não termos mais pérolas musicais da formação para degustarmos nesta época tão musicalmente exangue e insossa...



Amplexos "Blues",


Crítico Musical Zarco

Imprensa - Revista Black & Blues Fev/Mar 97

Imprensa - Revista Black & Blues Fev/Mar 97
by Helton Ribeiro